segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

100 Anos de Fátima
1917 - 2017
Fátima - Portugal


"Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração."
Palavras de Nossa Senhora em 13 de julho de 1917.

Sexta e última aparição de Fátima, outubro 1917



Como das outras vezes, os videntes notaram o reflexo de uma luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira:

LÚCIA: “Que é que Vossemecê me quer?”

NOSSA SENHORA: “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”.

LÚCIA: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...”

NOSSA SENHORA: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”. E tomando um aspecto triste: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”.

Em seguida, abrindo as mãos, Nossa Senhora fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol.

Lúcia, nesse momento, exclamou: “Olhem para o sol!”

            Três quadros simbólicos dos mistérios do Rosário             

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, desenrolaram-se aos olhos dos videntes três quadros, sucessivamente, simbolizando primeiro os mistérios gozosos do Rosário, depois os dolorosos e por fim os gloriosos:

Apareceram, ao lado do sol, São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família. 

A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também se vestia de branco e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.

Seguiu-se a visão de Nossa Senhora das Dores e de Nosso Senhor acabrunhado de dor no caminho do Calvário. 

Nosso Senhor traçou um sinal da Cruz para abençoar o povo. Nossa Senhora não tinha a espada no peito. Lúcia via apenas a parte superior do Corpo de Nosso Senhor.

Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo





                O milagre do sol                

Milhares de presentes viram o Milagre do Sol em 13 de outubro de 1917.



Enquanto estas cenas se desenrolavam aos olhos dos videntes, a grande multidão de 50 a 70 mil espectadores assistia ao milagre do sol.

Chovera durante toda a aparição. Ao encerrar-se o colóquio de Lúcia com Nossa Senhora, no momento em que a Santíssima Virgem Se elevava e que Lúcia gritava “Olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata. 

Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. Isto durou apenas um instante. 

A imensa bola começou a “bailar”. Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente. 

Parou por certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo, vertiginosamente. 

Depois seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. 

Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. 

Animado três vezes de um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em zigue-zague sobre a multidão aterrorizada.

Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em zigue-zague para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente tranquilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.

O ciclo das aparições havia terminado.

Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.

O milagre do sol foi observado também por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.


(Cfr. II Memória, p. 162; IV Memória, pp. 348 e 350; De Marchi, pp. 165-166; Walsh, pp. 129-131; Ayres da Fonseca, pp. 91-93; Galamba de Oliveira, pp. 95-97, apud (Antônio Augusto Borelli Machado, Fátima, Mensagem de tragédia ou de esperança?, Artpress, São Paulo).







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